Na disciplina de português, lemos um excerto do livro "O Rapaz e o Robô" de Luísa Ducla Soares. A professora pediu que continuássemos a história, em grupo. O texto tinha de ter entre de 180 a 200 palavras , mas a minha história tinha 416 palavras.
Este é o meu texto, já corrigido:
No dia seguinte, o rapaz foi ter com o sábio para lhe pedir o robô.
Chegando lá, fez-lhe o seguinte pedido:
- Eu quero um robô inteligente, que seja bom a matemática, seja igual a mim
e seja bem-educado para não nos pegarmos.
- Pode ser, mas como é que um rapazinho como tu pode pagar um robô deste
calibre???- questionou o sábio que se chamava Milhouse Van Houten.
-Mas eu sou milionário! - disse ele, abrindo a mochila a abarrotar de
notas.
- Eu acredito, mas vais ter de pagar adiantado. - disse o Dr.Van Houten.
- Ok! - aceitou o João.
Depois de o sábio lhe tirar as medidas e gravar os pensamentos, garantiu
que daí a um mês teria o robô pronto.
Um mês depois, o rapaz foi ter com o sábio para ir buscar o robô e ficou
muito impressionado com os resultados.
O João estava nas suas sete quintas, até que os pais e os professores
começaram a desconfiar que o verdadeiro rapaz não ia às aulas.
Um dia, durante
uma aula, a professora percebeu-se que o João estava com os braços parados e
perguntou-lhe:
- O que se passa, João?
- Nada… só dei um jeito aos braços. – mentiu ele, que estava com os braços
enferrujados.
- Então, acho que bem que trabalhes! - Ripostou a professora.
Ele não conseguiu fazer os exercícios, mas como tinha sempre um bocado de
óleo no cacifo, pediu à professora para ir à casa de banho. Mas, em vez disso,
foi pôr óleo nos braços, coisa que tinha treinado fazer com os pés.
No dia seguinte, a professora foi falar com os pais do rapaz acerca dos
seus hábitos de estudo e de trabalho, já que não tinha acabado de fazer os exercícios.
Depois dessa conversa, o João foi submetido a um rigoroso interrogatório e, depois de muitas insistências dos pais, admitiu que tinha um robô e contou todas a tropelias que o tinham feito
chegar àquela encruzilhada. Levou uma valente
reprimenda e ficou de castigo até ao fim da sua vida.
Depois de tudo ter, aparentemente, voltado ao
normal, o robô foi destruído por um elefante de circo que ia a passar. Ele
ficou muito destroçado e decidiu depois deste trágico acidente, fazer das tripas
coração para ter notas melhores e as negativas a matemática foram, definitivamente, postas fora
do mapa.
Tudo acabou bem para todos menos para quem perdeu o dinheiro da mala
de crocodilo que ninguém acabou por saber quem foi.